terça-feira, 25 de junho de 2013

Doce inocência (Historia dos Fãs)

Confesso que estava com medo, pois sabia que ele estava lá, eu não tinha duvida, tentava não olhar para trás, mas parecia que algo me chamava tamanha atenção que a cada segundo me virava para ver se ele realmente estava me seguindo. Dessa vez quando me virei, ele estava lá, me observando, apesar de ele não ter olhos, me sentia observada. Ele estava a cada instante mais próximo, eu não sabia o que fazer, a única coisa que eu sabia era que não podia mais ficar ali, estava com medo, e ele a cada segundo se aproximava mais e mais. O que ele queria de mim?  Ele queria a minha inocência, o porquê disso? Por que ele desejava tanto a minha inocência? Eu não merecia isso, eu não merecia ser “devorada”, afinal, o que eu havia feito?
Eu estava ficando cansada, minhas pernas latejavam, eu senti que ia desabar, mas, se eu parasse de correr, seria meu fim, eu não tinha escapatória, era uma questão de vida ou morte. Eu não estava mais conseguindo me manter em pé, porque ele não desistia de uma vez? Porque ele queria tanto minha inocência? Ele já havia pegado Kelly e Jean, eu era a única que restara, porque diabos ele me queria tanto? Eu já estava desesperada, não sabia para onde ir, parecia que ele sempre estava um passo a minha frente, parecia que ele sabia para onde eu estava indo, se eu ia para a direita ou esquerda, não importava a direção, ele sempre sabia.
Eu estava começando a desistir, até que ouvi uma voz sombria dizendo “Me de sua inocência, sua doce inocência, venha, venha para mim”, senti um arrepio, quis correr o mais rápido que nunca, mas não conseguia, senti minhas pernas ficarem pesadas, senti meu coração bater desesperadamente, e ele, ele estava mais perto que nunca. Eu gritei, tentei correr mais um pouco, mas eu só conseguia dar passos pequenos, mal consegui ver aonde ia naquela mata escura e fechada, estava tudo muito escuro, havia apenas a luz fraca de minha pequena lanterna, não havia ninguém por perto, mesmo assim eu gritava desesperadamente.

De repente, eu caio, eu tropecei em alguma e cai, a última coisa que eu vi foi seu rosto e sua voz sombria me dizendo “A sua inocência é minha agora”.

Escrita por: Julia Ramisch

3 comentários:

  1. Respostas
    1. Awn, se gostou? Não acho minhas histórias boas, mas é bom saber que as pessoas gostem delas. Ah, e muito obrigado por ter lido. >.<

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